08/08/2018 09h10min - Polícia
6 anos atrás

Estatísticas da PM apontam queda na maioria dos crimes em MS


Divulgação  ► Policial de guarda no Centro de Campo Grande

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News


Mato Grosso do Sul teve queda de 9% na quantidade de crimes registrados no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme as estatísticas da PM (Polícia Militar), o estado teve 38.301 ocorrências em junho, em torno de 3,8 mil a menos que em 2017. A maioria dos casos é de furto. Essa infração soma 20.185 ocorrências, o que corresponde a metade do total. Houve redução de 2,4% na quantidade de registros desse tipo. Com relação aos roubos sem morte, a PM registrou 9.965 ocorrências, das quais 238 foram cometidas em residências, 3.977 aconteceram em vias públicas e outros 309 vitimaram estabelecimentos comerciais. Em comparação com 2017, houve queda de 13%. No grupo dos crimes contra a vida, houve 235 homicídios dolosos (redução de 5,2% em relação ao ano passado), 118 homicídios culposos no trânsito (-10,6%), 13 latrocínios (-13,3%) e 18 feminicídios. Este último teve crescimento de 12,5% entre os dois períodos comparados com dois casos a mais em 2018. Campo Grande segue a mesma tendência do estado com relação aos números gerais. Houve queda de 4% no volume total de crimes, mas nos seis primeiros meses deste ano, a Capital viu crescer em 7,7% o número de furtos na cidade e em 250% a quantidade de latrocínios, que saltou de 2 para 7 em números absolutos. Sobre o número de roubos seguidos de morte, o comandante-geral da PM, coronel Waldir Acosta, afirma que a elevação se deu pela quantidade de vítimas que reagiram aos assaltos que foi acima do normal, mas recorda que todos os casos foram investigados e resolvidos pela Polícia Civil. “Com relação ao furto, nós temos buscado combater isso, ressaltando também que tivemos um aumento da nossa população de um ano para outro e isso acaba refletindo no aumento dos crimes”, explica. O comandante ressalta que trabalhos voltados ao combate do tráfico de drogas são feitos para reduzir esses índices, já que a maioria dos pequenos roubos serve para angariar moeda de troca para entorpecentes. Acosta comemora a queda nos índices gerais e atribui o resultado ao trabalho de motivação dos agentes. “Nossa riqueza é o material humano. O policial só faz a apreensão e a prisão se ele estiver motivado e fazendo as abordagens. Tivemos, além disso, várias operações que proporcionaram essa redução criminal”, pontua. Ele reconhece também que os resultados só foram possíveis pela união de todas as forças de segurança. “É um trabalho conjunto”.