25/03/2015 14h08min - Polícia
10 anos atrás

Um ano após crime, “Policial Pitbull” se apresenta à Polícia Civil

Policial Pitbull

midiamax ► Na época do crime o policial foi flagrado com arma andando na rua

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Um ano após matar o comerciante Rodrigo José Rech, de 31 anos, o policial civil aposentado Carlos Roberto Cerqueira, se apresentou à Polícia Civil, em Campo Grande. O crime fez um ano na última terça-feira (25) e o suspeito, conhecido pelos vizinhos como ‘Policial Pitbull’ estava foragido desde o dia do assassinato. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Cerqueira se apresentou à 2ª Delegacia de Polícia Civil, acompanhado de um advogado. Na quinta-feira (26), o delegado titular da unidade, Alexandre Amaral Evangelista vai apresentar os detalhes sobre a conclusão das investigações. Foragido O policial aposentado fugiu após o crime e teve a prisão preventiva decretada dois dias após o crime. O crime foi flagrado por câmeras de segurança de casas da região e o então delegado da 2ª DP, Weber Luciano de Medeiros afirmou que não havia dúvidas sobre a autoria do crime. “Foi uma execução sumária. Pelas imagens dá para perceber que a vítima colocou as mãos na cabeça se rendendo. Mesmo assim, o autor desferiu vários tiros a pouca distância”, explicou o delegado na época do crime. SAIBA MAIS “Um ano sem resposta”, diz família de comerciante morto por 'policial Pitbull' Temendo volta de 'policial pitbull', família fecha comércio e cobra ação da polícia Rixa antiga Rodrigo foi assassinado a tiros na tarde de 24 de março de 2014. O crime aconteceu na Rua Presidente Dutra, esquina com a Rua Zola Cícero, no Bairro Monte Castelo. O teria sido motivado por causa de uma rixa antiga entre as famílias da vítima e do suspeito por conta de uma construção na rua onde o crime foi cometido. O policial aposentado tinha um histórico de violência e já haviam sido lavrados 14 boletins de ocorrência por ameaça e danos morais contra ele. Segundo vizinhos, em várias oportunidades ele foi visto caminhando pela rua, armado com um revólver, e sempre fazendo ameaças. Dor da família Exatamente um ano após crime, a irmã do comerciante, Renata Rech, falou ao Jornal Midiamax, que a família ainda esperava uma resposta da polícia e a prisão do policial aposentado. “Um ano sem respostas. Tanto crime aconteceu e foi desvendado. [Crime] Que nem se sabia quem cometeu. Esse sabe quem foi a pessoa”, disse Renata. midiamax