10/12/2015 13h47min - Política
11 anos atrás

Deputado de MS diz que entrou em briga no plenário para apartar VEJA O VÍDEO

Confusão acabou de acontecer em Brasília

Reprodução  ► Briga no plenário

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News


O clima na Câmara dos Deputados esquentou na manhã desta quinta-feira (10) durante sessão da Comissão de Ética para escolha do relator que deve cuidar do pedido de cassação do presidente da Casa de Leis, Eduardo Cunha (PMDB). Com os nervos à flor da pele, dois parlamentares discutiram e tiveram que ser segurados pelos colegas para não chegarem às vias de fato. O sul-mato-grossense Carlos Marun (PMDB) acompanhou a confusão de perto e chegou a intervir no entrevero algumas vezes. A briga envolveu os deputados Zé Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB) e foi motivada pelo questionamento de Paulo Azi (DEM-BA) sobre a real existência de requerimento para que o conselho pedisse o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara, por acusações de que ele estaria usando o cargo para atrapalhar o andamento do processo contra ele. Na avaliação de Marun, a parcialidade do presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), que não confirmou a existência do requerimento e criticou a postura dos deputados, tem sido o principal motivo de discórdia entre os deputados. “Isso tem acirrado os ânimos e elevado a situação constrangedora de deputados quase chegarem às vias de fato. Me envolvi para apartar”, disse ao Jornal Midiamax. O peemedebista completou dizendo que o presidente desrespeita a fila de chagada, desconsidera o regimento, reabre votação que já foi encerrada, “tudo em função do seu desejo de ver previamente condenado o Cunha. Ele não possui mais isenção necessária para presidir este processo”, avaliou. Caso - A discussão começou quando Roberto criticou a possibilidade do requerimento. "Isso é um golpe", disse. Zé Geraldo devolveu: "A turma do Cunha quer bagunçar aqui hoje. É tudo bagunceiro", afirmou. Depois das provocações os dois levantaram e a ameaça de embate físico começou. O petista alegou que o colega de parlamento o tocou na intenção de agredi-lo. "Macho nenhum vai tocar em mim", repetia. Os presentes cercaram a dupla e tentaram apaziguar. A sessão chegou a ser suspensa, mas logo foi retomada e continua pelas próximas horas da manhã. Veja o vídeo: Midiamax