19/12/2014 11h01min - Geral
10 anos atrás

Dois parlamentares de MS são citados em esquema da Petrobras, diz jornal

esquema da Petrobras,

arquivo ► Vander e Delcidio são citados na reportagem

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News


Dois parlamentares de Mato Grosso do Sul foram citados no esquema de corrupção da Petrobras, numa lista de mais 26 políticos de diferentes estados do país. O ex-diretor da estatal, Paulo Roberto da Costa, teria revelado os nomes, durante os 80 depoimentos que prestou no âmbito da delação premiada, em função da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. De acordo com a reportagem do jornal “O Estado de São Paulo”, que também gerou uma publicação no site da Folha de São Paulo, o senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Vander Loubet, ambos do PT, foram citados pelo ex-diretor da Petrobras, em depoimentos entre agosto e setembro deste ano. Nesta relação estão deputados, senadores, ex-governador e um governador, além de ministros, ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), que possui nomes dos partidos PT, PMDB, PSB, PSDB e PP. Além de Delcídio e Vander, foram citados do PT os ex-ministros Antônio Paolocci, Gleise Hoffman, os senadores Humberto Costa, Lindberg Farias, o governador do Acre, Tião Viana e o deputado federal Cândido Vacareza. Do PMDB estão os senadores Renan Calheiros, Valdir Raupp e Romero Jucá, além dos deputados federais Henrique Eduardo Alves e Alexandre José dos Santos, do ministro de Minas e Energia, Edson Lobão e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) e Roseana Sarney (Maranhão). Já do PP, que também faz parte da base de Dilma, foram citados os deputados federais João Pizzolati, Nelson Meurer, Simão Sessim, José Otávio Germano, Luis Fernando Faria, além dos senadores Ciro Nogueira e Benedito Lira e do ex-deputado Pedro Corrêa e ex-ministro Mário Negromonte. O PSB e PSDB também possuem cada partido um nome, sendo Sérgio Guerra (ex-presidente do PSDB, que já faleceu) e o ex-governador Eduardo Campos (morto neste ano, durante campanha eleitoral). A Operação Lava Jato que foi iniciada em março deste ano, investiga esquema de lavagem e desvio de dinheiro, em contratos assinados entre as empreiteiras e a Petrobras, no período de 2003 a 2014, que somaram a quantia de R$ 59 bilhões, que irrigava o caixa dos políticos no país. A equipe de reportagem do Campo Grande News entrou em contato com Vander Loubet e Delcídio do Amaral, mas até o momento não obteve respostas dos parlamentares.