20/02/2017 07h39min - Geral
8 anos atrás

Reforma define novo rumo e quem sai, quem fica no governo

Azambuja anuncia hoje fusões de secretarias e demissões para conter gastos

GersonOliveira ► Azambuja decidiu adotar medidas para evitar o caos

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) começa o dia com tomada de decisão para mudar o rumo da administração pública. Depois de dois anos no cargo vendo a queda da receita, Azambuja apressou-se em promover profunda reforma para impedir do Estado de se atolar no caos da crise financeira. As medidas são impopulares, que vão de fusões de secretarias, extinções de cargos a afastamento de funcionários comissionados e de secretários. Hoje, o governo decide ainda quem sai, quem fica no primeiro escalão. Pela nova estrutura desenhada no projeto de reforma, três secretários vão sobrar. Eles poderão ser acomodados em outras funções ou ficarem fora do governo. É o que pode acontecer com chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula. Ele é “homem de confiança” e amigo de Azambuja de longos anos. Portanto, não deverá ser abandonado e poderá se dedicar mais às atividades do PSDB. Sérgio de Paula se destacou nas eleições municipais quando cumpriu a missão do governador de ajudar o PSDB a conquistar a maioria dos municípios. E conseguiu com a eleição de 36 prefeitos. O resultado o habilitou a ser tornar forte pré-candidato a deputado estadual ou federal. A saída de Sérgio de Paula se deve mais à fusão da Casa Civil com a Secretaria de Governo. Ele poderá ajudar o governador exercendo outras funções políticas fora da administração pública. O que não será o caso de Fernando Lamas, da Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar. O governador ainda no acertou o futuro dele, mas não está afastada a hipótese de Lamas ser aproveitado em outra função. A exemplo do Sérgio de Paula, Lamas ficará fora do primeiro escalão por causa da fusão da sua pasta com a Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. O titular dessa pasta, o economista Jaime Verruck, poderá continuar no governo por estar sob a proteção do presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Marcolino Longen. CorreiodoEstado