Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, vai receber nesta semana o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em uma série de compromissos que envolvem agendas de fronteira, logística e desenvolvimento regional.
O encontro terá início na quinta-feira (02), logo cedo, no lado paraguaio da Ponte Bioceânica. Em seguida, a comitiva segue para Dourados, onde está prevista uma visita às instalações da JBS. Posteriormente, Peña e Riedel seguem para Campo Grande.
Como parte da programação oficial, o governador receberá o chefe de Estado paraguaio em uma recepção marcada para 19h20 no espaço Yotedy, no Parque das Nações Indígenas. Já na sexta-feira pela manhã, a agenda inclui visita à fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, um dos maiores investimentos privados do estado.
Além das visitas, os dois líderes vão tratar sobre o projeto da Rota Bioceânica, corredor logístico que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
O projeto prevê reduzir em até 17 dias o tempo de transporte de mercadorias do Centro-Oeste brasileiro para a Ásia, diminuindo significativamente os custos de frete.
Riedel destacou que Mato Grosso do Sul vive um momento de destaque econômico aliado à sustentabilidade. “Hoje somos uma potência agroambiental que alia competitividade e compromisso com o futuro. Crescemos exponencialmente na indústria de transformação, temos uma das menores taxas de pobreza e desemprego do país, praticamente pleno emprego, e investimos no Pacto Pantanal para preservar o bioma, além da meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030”, afirmou.
Segundo o governador, a Rota Bioceânica será estratégica para ampliar mercados e tornar Mato Grosso do Sul protagonista na logística internacional. “Ela amplia a eficiência do escoamento, encurta distâncias e reduz custos, tornando-se um caminho fundamental para reposicionar o Centro-Sul do Brasil no comércio global. E o Paraguai também está de olho nesse mercado, pois abre uma rota única para dois oceanos”, completou Riedel.
Fontes Revista Veja e CGNews