Valdenir Rezende / Correio do Estado ► Primeira parcela do 13º salário também não foi paga
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Após provocação da Associação dos Médicos da Santa Casa de Campo Grande (Amesc/CG), o Ministério Público do Trabalho pediu na Justiça que R$ 6.352.942,87 sejam bloqueados do maior hospital do Estado.
O pedido leva em consideração o atraso nos salários dos profissionais celetistas, autônomos e pessoas jurídicas (PJ), além da primeira parcela do 13º salário, que não foi paga.
De acordo com o médico Marcos Tiguman, diretor do corpo clínico da Santa Casa, os médicos celetistas estão com atraso de dias no salário e sem a parcela do 13º, porém, a situação se agrava com relação aos autônomos e PJs. “Nós temos aproximadamente mil médicos em rotatividade com essas três formas de contratualização.
Os autônomos têm atrasos entre 2 e 3 meses de repasse da produtividade das várias atividades que desenvolvem. Os PJ estão com atraso entre 2 e 4 meses”, disse.
Conforme o pedido do procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, o valor estipulado do bloqueio é referente à soma das astreintes – multas diárias aplicadas à parte que deixa de atender à decisão judicial –, a ser revertido aos trabalhadores prejudicados diretamente na conta-salário/conta-corrente a ser informada pela Santa Casa.
Sem receber os salários, além de provocar o MPT, a categoria deliberou greve em convenção a partir das 7h de hoje.
Conforme Tiguman, 70% da emergência continuará trabalhando, bem como 30% das cirurgias eletivas e dos procedimentos ambulatoriais.
Correio do Estado