01/08/2016 08h29min - Geral
8 anos atrás

Centenas de pessoas fazem protesto contra Dilma Rousseff

Comissão deve definir em 9 de agosto se ela irá para julgamento final

GersonOliveira ► Manifestantes levaram bonecos para Avenida Afonso Pena

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Manifestantes contra o governo de Dilma Rousseff (PT) estão reunidos na Avenida Afonso Pena. Em torno de 600 pessoas saíram em caminhada do Obelisco e seguem para a frente do Ministério Público Federal (MPF). O grupo de centenas de pessoas pedem celeridade no processo que julga o impeachment da presidente afastada. A organização do ato, que é feita por seis movimentos, fez adesivagem e divulgou o encontro ao longo desta semana para tentar reunir o maior número de pessoas. O protesto começou por volta das 16h15 deste domingo. Carro de som está no local para chamar a atenção de motoristas que passam no trecho e balões estão sendo soltos de tempos em tempos. Desde o começo da semana, integrantes do Reaja Brasil também foram para frente do MPF na Capital e voltaram a acampar no canteiro central. A defesa de Dilma Rousseff já apresentou sua defesa no Senado e a comissão que analisa o caso vai decidir em 9 de agosto se a presidente afastada irá para julgamento final. O processo só deve ser concluído no final de agosto, depois da Olimpíada do Rio. Na quarta-feira (29), foram ouvidos os últimos depoimentos de testemunhas. No dia 6 de agosto, os senadores tentarão ouvir Dilma, que é alvo de denúncia de crime de responsabilidade. Não está confirmada a presença dele nessa oitiva e o seu advogado, ex-ministro José Eduardo Cardozo poderá representá-la. Nesta terça-feira (5), a comissão reúne-se com peritos do Senado. Eles emitiram laudo isentando Dilma de responsabilidade nas chamadas "pedaladas fiscais". Os técnicos irão explicar como chegaram à conclusão. O Senado tem 180 dias para analisar a acusação contra Dilma, que fica afastada do cargo nesse período. Em 12 de maio, os senadores instauraram processo depois de votação. Foram 55 a favor e 22 contrários. CorreiodoEstado