28/11/2018 08h43min - Geral
6 anos atrás

Quadrilha escondia dinheiro desviado no Paraguai, diz PF


Valdenir Rezende / Correio do Estado ► Policiais federais chegam à sede da instituição depois de cumprirem mandados em 25 enderedos da Capital e do interior

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


A sexta fase da Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal atacou, diretamente, esquema de ocultação de bens e valores adquiridos com recursos ilícitos e, transferidos ilegalmente, por meio de doleiros, ao exterior. Na manhã de ontem, em ação policial que cumpriu mandados de busca e apreensão 25 endereços, e prendeu preventivamente os empresários João Baird e Antônio Celso Cortez, e o ex-superintendente da Secretaria de Fazenda na gestão André Puccinelli (MDB), André Luiz Cance, também foi alvo de mandado de prisão Romilton Rodrigues de Oliveira, que deve se apresentar hoje. Aproximadamente R$ 22 milhões foram bloqueados do grupo. Nesta fase, denominada Computadores de Lama - por causa da atividade comercial de Baird e Cortez, donos da extinta Itel e das empresas PSG e Mil Tec Informática - os policiais federais seguiram o caminho do dinheiro público supostamente desviado por meio de contratos informática e pagamento de propina por meio destas empresas, e encontraram destinatários no Paraguai e em pequenos negócios do interior do Estado, como uma pequena loja de materiais de construção em Paranhos. Diga-se de passagem, o dono deste estabelecimento, Emerson Rufino, acabou preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O mesmo ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Dourados. Além dos endereços de Campo Grande, os federais “visitaram” fazenda de João Baird em Jaraguari. TCE e SEFAZ Em Campo Grande os agentes da PF voltaram a prédios impostantes da administração pública. Eles estiveram, por exemplo, no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), onde fizeram devassa no gabinete de Felix Jayme Nunes da Cunha, assessor do conselheiro daquela corte, e ex-secretário de governo de Puccinelli, Osmar Jeronymo. Correio do Estado